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domingo, 30 de junho de 2013

Hallstatt - Áustria

Hallstatt é uma cidadezinha (aldeia) da Áustria.Um paraíso localizada perto do lago Hallstätter e tem menos de 1.000 habitantes. É conhecida pela sua produção de sal, que ainda é retirado de minas locais, desde épocas remotas. 

Em 1997 foi declarada Património da Humanidade pela UNESCO no conjunto denominado Paisagem Cultural de Hallstatt-Dachstein, Salzkammergut. É uma grande atração turística da Áustria pela paisagem natural e construída. (Wikipédia). Merece a fama turística e ter sido declarada patrimônio da humanidade. 

Nós partimos de Munique, após muita cerveja na famosa oktoberfest alemã. Sem mapas, confiamos no GPS, que nos levou por um caminho mais longe e passando por dentro de pequenas cidades do interior da Áustria. Bendito GPS! Em algumas dessas cidades, tivemos que atravessar parte dos Alpes e passar por estradas de terra e no meio de pastos verdes e com vaquinhas tocando sinos que mais parecia cenas dos filmes que costumávamos assistir na infância, como a noviça rebelde.

Apesar do caminho mais longo, chegamos na cidade antes do almoço. É muito pequena mesmo, mas a beleza do lago, que reflete a cidade nos deixa meio bobos e prontos para disputar os melhores ângulos de fotos com os poucos japoneses que tinham chegado em um ônibus de turismo pouco depois.

Foto prá lá, foto prá cá, esquecemos até do almoço, mas nada que um delicioso cachorro quente de barraquinha não dê jeito! Caminhando pela principal rua, pudemos observar diversos restaurantes bem convidativos, mas ficaria para a próxima vez. Ao fim dessa rua havia uma pracinha com um chafariz muito  bonito e diversas construções típicas. Mais fotos...

Como o dia já estava acabando e o tempo do estacionamento vencido, além de precisar chegar em Viena naquele mesmo dia, partimos, mas com a sensação de que devíamós ter ficado ao menos mais um dia. Até Viena levamos 3horas, (290km) a paisegem na saída da cidade ainda era bonita até chegar nas estradas principais, já que na volta o GPS foi mais prático e menos original.

(Se) Voltaria ? Sim, certamente!









Budapeste - Hungria

Budapeste é considerada uma das cidades mais belas da Europa e é um dos maiores destinos turísticos no mundo, sendo a sexta cidade mais visitada na Europa. A capital da Hungria possui vários patrimônios mundiais. Os edifícios mais importantes são o Parlamento de Budapeste, o  Castelo de Buda, a Praça dos Heróis e a Ponte das Correntes (Széchenyi Lánchíd).

Chegamos à cidade de carro vindos de Viena. A melhor opção de hospedagem, devido ao custo, localização e por possuir garagem, foi alugar um apartamento.  A garagem era meio apertada, mas o apartamento era ótimo, com três quartos e uma excelente estrutura. Ficar hospedado em apartamento no meio de uma viagem mais longa pode ser compensador, já que podemos aproveitar para lavar aquelas roupas que vão sujando durante a viagem e desarrumando a mala. Apesar de não ser nossa casa, se aproxima mais do que alguns hotéis. Geralmente, esses apartamentos também possuem uma estrutura de recepção onde podemos obter dicas, mapas, etc.

A cidade é ligada por várias pontes que cruzam o Danúbio que a divide em duas partes (Buda e Peste). Buda fica na margem direita e é a parte alta da cidade, enquanto Peste fica na parte plana da margem esquerda. Em Peste fica a área mais comercial e agitada da cidade. No primeiro dia aproveitamos para conhecer as redondezas do lado Peste, onde ficamos, e o Bairro Judeu. Desse lado da cidade temos uma bela vista do Castelo, que fica do lado Buda. Caminhar pelas margens do Danúbio é uma boa maneira de iniciar o passeio pela cidade.

Andar de metrô em Budapeste é bem fácil e barato. É o segundo metrô mais antigo do mundo e em algumas linhas ainda é possível andar em trens bem antigos, mas que funcionam muito bem, apesar de não ser fácil mudar de linha ou ir a qualquer lugar. Como em algumas cidades europeias, não existem catracas de controle  e algumas pessoas aproveitam para não pagar. Tenha cuidado em guardar o bilhete com você até o fim da viagem,  pois existem fiscais nas saídas que verificam o pagamento. Não sei o que acontece se estiver sem, mas para evitar problemas e atrasos, guarde-o com você! Outro meio transporte muito utilizado e fácil de andar é o bonde que vai a quase todos os lugares e complementa as linhas do metrô.

No segundo dia atravessamos a ponte das correntes em direção ao lado Buda, que é a região histórica da cidade. É possível subir utilizando o funicular até o distrito do Castelo, que fica logo na saída do funicular. O Castelo foi reconstruído, após ter sido destruído durante a 2ª guerra mundial. Nessa mesma parte da cidade está o complexo de igrejas onde eram feitas as coroações dos reis. Lá também está o bastião dos pescadores com suas torres que simbolizam as tribos húngaras. Vale a pena caminhar por essa parte. De lá é possível ter uma vista deslumbrante da bela cidade com suas pontes e o belo prédio do Parlamento.  Nós preferimos descer a pé para conhecer melhor a cidade, atravessando uma das pontes do lado oposto ao da Ponte das Correntes. Chegamos ao outro lado próximos ao Parlamento, que fica em um dos prédios mais bonito da cidade e principal cartão postal da cidade. É possível fazer uma visita guiada ao prédio, que ocorre uma vez por dia,  mas chegue bem cedo para comprar os ingressos que acabam bem rápido.

A cidade possui uma arquitetura muito bonita, que demonstra toda sua história, desde o lado oriental herdado da época da ocupação turco-otomana quanto à grandiosidade dos prédios da época em que dividia com Viena a capital do império austro-húngaro.

No terceiro dia fomos visitar a Praça dos Heróis (Hősök tere), que é uma praça enorme e com monumentos grandiosos e que celebram o milênio do país. Ao lado da praça estão dois grandes museus, o Palácio das Artes (Műcsarnok) e o Museu de Belas Artes (Szépművészeti) e em frente está o Parque da Cidade.

Não deixe de passeara pé pela cidade (tanto no lado Peste quanto no lado Buda). Aproveite a culinária local com  pratos temperados com a tradicional e deliciosa páprica. Não deixe de experimentar também os sorvetes e doces húngaros!  São demais!

Hospedagem: Nova Apartments -  Akacfa utca 26, Budapest (booking.com).

(Se) Voltaria? Sim, para ficar mais tempo.


Vista de Peste 
Ponte das Correntes
Parlamento

Lado Buda

Bastião dos Pescadores
Museu de Belas Artes
Praça dos Heróis 









sábado, 29 de junho de 2013

Londres - Inglaterra

Dizem que todas as ruas levam a Londres. Poderia ser um exagero, mas a sensação que temos, ao andar pela cidade, é que a cada segundo chega alguém vindo dessas ruas... São multidões de turistas buscando conhecer uma das mais bonitas cidades do mundo. Em Londres sempre há algo para todos os gostos, desde palácios, igrejas, monumentos, museus, galerias, praças, jardins, restaurantes, lojas, diversão e tudo monumental e com muita história para contar. É sem dúvida uma cidade com tesouros únicos e imperdíveis.

A intenção inicial dos meus posts não era falar sobre cidades grandes como Londres, onde há uma imensidão de matérias, artigos, blogs especializados, guias de turismo, etc., mas a pedidos...

Caso fosse falar da história dessa cidade, que tem quase 2 mil anos, seria bem complicado, mas sem dúvida quem pretende conhecer a cidade, não deve deixar de procurar conhecer um pouco dessa história, pois assim a viagem certamente será bem melhor.

A primeira dica é sobre a chegada. A maioria dos turistas chega ao aeroporto de Heathrow, que é um dos maiores do mundo. De lá existem várias opções para chegar ao coração da cidade, desde o famoso táxi preto característico da cidade (caríssimo), ao trem, ônibus e metrô. A minha sugestão é utilizar o metrô, que mesmo sendo o mais antigo do mundo, é um dos mais confiáveis e pode te levar a quase todos os lugares da cidade. Caso pretenda ficar mais dias na cidade ou utilizar bastante esse meio de transporte, não deixe de comprar o cartão Oyster ou 7 day Travelcard que são vendidos na própria estação do metrô. Esses cartões podem te dar um bom desconto, já que o transporte público, como quase tudo nessa cidade, é bem caro. Para decidir qual é o melhor para você, precisará analisar a quantidade de dias que pretende ficar na cidade e o que pretende fazer.  Achei um site que pode ajudar bastante nessa decisão (abaixo).

Nem todas as estações do Metrô possuem escadas rolantes, por isso, caso esteja de mala e precise trocar de linha, procure saber se a mesma tem acesso fácil. Talvez outra estação seja melhor. Na viagem, aproveite para conhecer os ingleses e pergunte qual a melhor estação para você trocar de linha. Eles adoram ajudar e são muito educados com turistas.

Aproveitando que estamos falando de transporte e malas, porque não antecipar e falar de hospedagem? Londres é uma das cidades mais caras do mundo quando falamos de hospedagem. A qualidade dos hotéis mais baratos geralmente deixa muito a desejar. Mesmo quando falamos em hotéis medianos (3 ou 4 estrelas) e apesar da quantidade de opções, nunca é uma tarefa muito fácil. Sugiro escolher os hotéis de redes conhecidas, pois são mais padronizados, ainda sim é possível que você tenha que pagar mais que 100,00GBP por uma diária em um quarto de 9 m2, sem café da manhã. Mais não desanime, sempre existem promoções que valem muito a pena. A localização também é uma escolha importante. Caso tenha escolhido utilizar o metrô para chegar e sair da cidade, procure ficar perto da linha do Heathrow (Azul Escura – Piccadilly Line), ou que exija poucas trocas de linhas. Eu gosto muito da região de Kensigton High Street, Earls Court ou Bayswater. Nessa última, existem 3 linhas diferentes (Bayswater – Verde District Line e Queensway – Vermelha Central Line) que ficam bem próximas (uns 200 metros) e a Vermelha Notting Hill Gate. Essa facilidade ajuda bastante no deslocamento pela cidade e caso goste muito de Júlia Roberts, ainda poderá visitar Portobello Market em Nothing Hill que é possível chegar caminhando.

Londres, apesar de ser uma das maiores e mais importantes capitais do mundo, nos permite caminhar em busca dos principais pontos turísticos, ou seja, por mais que você utilize o metrô ou taxi, é sempre bom verificar no mapa se não dá para chegar andando, afinal a cidade merece ser observada em cada detalhe e muitas vezes estamos muito perto dos principais pontos turísticos.

O que fazer e ver? Bem, para ajudar em um roteiro que economize tempo de deslocamento, sugiro iniciar a visita a um dos monumentos mais procurados na capital inglesa: O Palácio de Buckingham, residência oficial da Rainha. No verão (agosto e setembro) costuma estar aberto para visitação, mas a troca da guarda também é um evento que atrai muitos turistas e é de graça. De lá seria interessante visitar o prédio mais conhecido da cidade, que é o Palácio de Westminster, sede do parlamento inglês e onde fica o famoso relógio Big Ben. A Abadia de Westminster vale uma visita. Perto também está a London Eye, a famosa roda gigante londrina – Para quem gosta de altura, vale a pena.

Londres é uma daquelas cidades que em qualquer direção que você olhe terá uma atração ou uma joia rara para se admirar. Caminhe em direção a Trafalgar Square, uma das praças mais importantes e onde está a estátua de um dos maiores heróis do país, o Almirante Nelson que venceu Napoleão na batalha que leva o mesmo nome da praça.  Aproveite para descansar um pouco e observar a quantidade de turistas.

Mesmo que arte não seja seu negócio, vale a pena visitar a National Gallery. Lá estão obras dos artistas mais famosos de várias épocas, entre eles Van Gogh, Da Vinci, etc.

A próxima atração é a Torre de Londres, onde se pode apreciar as joias da coroa britânica. Em frente a torre, visite outro cartão postal da cidade que é a Tower Bridge, a mais bonita e conhecida torre que atravessa o Tâmisa. É possível subir e observar a paisagem do alto da ponte (são 300 degraus a pé).

Ainda próximo, não deixe de visitar o Borough Market, que possui uma variedade de comidas de diversas partes do mundo. Visite a barraca de um senhor português que vende um sanduiche de porco assado na brasa que é uma delícia! O cachorro quente alemão também é muito bom. Lá também é possível encontrar as famosas tortas inglesas de carne e batata (Shepherd´s Pie). Quem pensa que a comida inglesa se restringe a sua torta de carne e o tradicional peixe com batatas, se engana. A cidade oferece uma infinidade de opções. Há restaurantes para todos os gostos e bolsos. E, mesmo não gostando do peixe com batata, não deixe de experimentá-lo em um dos típicos Pubs. Prefira o prato que é servido com bacalhau, não vai se arrepender.

Nessa rota, a Baker Street é outro ponto muito procurado. O número 2211b é onde, supostamente, teria vivido Sherlock Holmes, com direito a museu e estátua do famoso investigador inglês dos livros de história e do cinema. Mas talvez, o endereço mais procurado nessa localidade seja o Museu Madame Tussauds, que fica na Marylebone Road. O famoso museu de cera é um programa muito legal! Pode gerar as fotos mais engraçadas da viagem. Vale a pena!

Indo em direção à região de South Kensigton, encontrará diversos museus interessantes. O Museu Britânico é muito bom. Lá poderá apreciar parte do Paternon de Atenas, que até hoje gera brigas entre ingleses e gregos. Também tem o famoso Museu Victoria and Albert, que não considero imperdível. Museu de Ciência e o Museu de História Natural que é muito bom.

O Palácio de Kensigton, que ficou muito famoso por ter sido a residência oficial da Princesa Diana, também é muito procurado. Aproveite para passear pelo Hyde Park, que também é uma boa opção. Visite o monumento muito conhecido, que foi construído em homenagem ao Príncipe Albert, marido da Rainha Vitória.

Já que está na região, aproveite para conhecer a famosa loja de departamento Harrold’s. Lá você encontra de tudo que é bom e do mundo inteiro. Não deixe de visitar a parte de alimentação, é uma tentação. Já que estou falando em compras, Londres, apesar de ser um destino caro, devido ao valor da moeda. Ainda assim nos permite encontrar muitas coisas que são mais baratas que no Brasil. A principal rua de comércio é a Oxford Street, mas existem também as lojas de departamentos mais baratas e muitas lojas de ponta de estoque, das do tipo que encontramos nos Estados Unidos.

A noite londrina oferece uma imensidade de opções, desde os tradicionais Pubs, a baladas famosas no mundo inteiro. Uma opção legal também em Londres é aproveitar os diversos teatros, que não ficam atrás dos da Broadway em Nova Iorque. Na região de West End, que vai da Shafstesbury até Picadilly Circus, as opções de teatros são muitas. Uma forma mais barata (de graça) de assistir shows é conhecer Convent Garden, que também vale a pena a visita.

Londres não é uma daquelas cidades que você consegue conhecer em 2 dias, por isso procure ficar ao menos uma semana. Além dos lugares acima, existe outra lista imensa, que vale a pena conhecer com calma. A cada retorno a cidade você sempre encontrará novas coisas para fazer e ver.

Dicas de Hotéis:
Copthorne Tara Hotel London
Scarsdale Palce, Kensigton – Londres
Metro: Kensigton High Street – Verde District Line

Comfort Inn Hyde Park
73, Queensborough Terrace, Londres
Metro: Bayswater – Verde District Line e Queensway – Vermelha Central Line
*o quarto pequeno é muito pequeno mesmo. Escolha o de tamanho maior!

Oyster Card. 
http://www.londresparaprincipiantes.com/tudo-que-voce-queria-saber-sobre-o-oyster-card/

Se eu voltaria? Sim, claro, muitas e muitas vezes!

     Parlamento
     Parlamento e Big Ben
    London Eye
     Tower Bridge
    Buckingham Palace
     Monumento Rainha Vitória
     Monumento Prince Albert - Hyde Park   
     Kensigton Palace
     Trafalgar Square
     Museu britânico   
     Parte do Partenon - Museu Britànico
     Convent Garden
    Curiosidade - Piccadilly Circus
     Notting Hill

Praga - Republica Checa

Praga é a capital da República Checa e uma das cidades mais bonitas do leste europeu. Fica situada na margem do Vltava e é Conhecida como "cidade das cem cúpulas". Sua população é de, aproximadamente, 1,3 milhão de habitantes.

Chegamos à cidade partindo da Eslováquia de carro. Ao entrar na República Checa observamos imediatamente uma diferença na qualidade da estrada, comparando-se com outras cidades na Europa, ainda deixa a desejar, mas nada pior do que as estradas brasileiras. Apesar disso, foi possível observar muitas obras de melhorias nas principais rodovias que cortam o país.  Ao entrar no país, se estiver de carro, não se esqueça de comprar um adesivo obrigatório  e colar no vidro dianteiro. O adesivo é a autorização para circular e funciona como se fosse um tipo de imposto. É encontrado logo nos postos de gasolina da entrada da cidade.  

Como estávamos de carro, tivemos que encontrar um hotel que possuísse garagem, pois é muito difícil conseguir isso,  a um preço razoável, no centro histórico da cidade, conhecido como distrito nº 1 e onde ficam as maiores atrações da cidade. A descrição do hotel dizia que era muito fácil chegar ao centro de Praga por meio de transporte público. Na realidade não é difícil, mas se gasta um tempo enorme. No primeiro dia indo para a cidade e com todo o ânimo de estar chegando a uma cidade nova, não percebemos o tempo gasto com o ônibus e depois com o metrô, mas na volta tivemos que esperar mais de 40 minutos somente pelo ônibus. Além da distância, o hotel não era nada confortável e o atendimento muito ruim. Não havia ninguém na recepção que falasse inglês! Eu achando que tinha perdido a chave do quarto, quando fui pegar a mala no carro, tentei confirmar se tinha pegado mesmo a chave, mas para conseguir explicar demorou muito e a boa vontade e paciência passaram longe dos recepcionistas. Ainda bem que achei as chaves no bolso do casado, senão acho que estaria lá até hoje esperando pela ajuda da recepção do hotel. (Não recomendo: Garni Hotel Praha).

Descemos na estação de metrô que dá na praça principal  (Central) – Staromestke Námesti – havia uma multidão olhando para o alto. É nessa praça que se encontra o relógio astronômico e um dos principais pontos turísticos da cidade, que de hora em hora faz uma performance onde um boneco que representa a morte aciona um carrilhão por onde passam os 12 apóstolos.

Essa praça parece ser o melhor ponto de partida para conhecer a cidade, que pode ser visitada a pé. Mesmo a subida até o castelo merece um passeio com calma e caminhando. Saindo da praça o primeiro ponto turístico que visitamos foi à famosa ponte Carlos. É bonita, mas todas aquelas estátuas escuras e antigas me deram uma impressão meio fúnebre, mas vale a pena conhecer.

Do outro lado do Rio Vltava é possível encontrar lugares com uma quantidade menor de turistas, que enchem a cidade e estão espalhados em todos os pontos turísticos. As lojas de souvenirs, que em Praga parecem uma ‘’praga’’ estão sempre lotadas. Mesmo na subida a pé para o Castelo, verificamos a quantidade grande de pessoas fazendo o mesmo roteiro. Parece uma peregrinação, mas acho que sem esse burburinho a Cidade ficaria triste.

Não deixe de conhecer: Ponte Carlos (Charles), que é um dos símbolos de Praga e data do ano de 1357, a Praça Venceslau, que é famosa por ter abrigado os principais da história do país (O Fim da Primavera de Praga e a Revolução de Veludo), Museu Kafka, Igreja de São Nicolau com sua arquitetura barroca, Catedral de São Vito que data do século XIV, a Igreja Tyn com sua arquitetura gótica, o Castelo que atualmente é sede do governo e do alto você tem uma vista incrível da cidade, a Troca da Guarda, a Praça Central e o Relógio Astronômico. Vale a pena conhecer a cidade caminhando por suas ruas de pedras e sua arquitetura fabulosa. É como visitar um museu. Aproveite para descansar e pare em dos muitos cafés e restaurantes para experimentar as famosas cervejas checas.

(Se) Voltaria? Sim. Poder observar com mais atenções e tempo os muitos detalhes que a cidade possui.


                                          Vista do Rio com a Praça Carlos ao fundo
                                                 Praça da Cidade Velha
                                                    Castelo ao Fundo
                                            Vista da cidade do Castelo
                                                        Vista da Cidade
                                                 Subida para o Castelo

                                         Pátio do Museu Kafka
                                Uma das Estátuas que ficam na Ponte Carlos
                                                 Relógio Astronômico 

Paris - França

Paris - Falar e dar dicas sobre essa cidade, que é a mais visitada e considerada uma das belas do mundo, é um desafio. Paris é uma cidade completa para qualquer turista. Possui uma lista enorme de museus, que dificilmente será ultrapassada por uma única cidade. A gastronomia é um sinônimo mundial de boa comida, isso sem falar nos famosos vinhos franceses. Suas Igrejas são fantásticas. A arquitetura da cidade é realmente uma das mais bonitas do mundo. Seus monumentos estão na nossa memória desde bem cedo. Sua história é importante, interessante e intrigante. É uma cidade que desperta a criatividade das pessoas e que acabam dando a ela vários sinônimos e superlativos: Cidade Luz,  A Cidade mais charmosa do mundo, a mais bonita, a mais lembrada, a mais visitada, a mais sensual, a cidade dos sonhos, e por ai vai. E o melhor de tudo é que não é um exagero. É bom lembrar também que Paris é considerada a primeira cidade moderna do mundo. É o sonho de consumo dos amantes da fotografia.
 
Paris, pela quantidade de pontos turísticos e museus a serem explorados, não é uma cidade para uma visita curta. Caso decida aproveitar as redondezas como Versalhes ou a Euro Disney vai precisar de mais tempo ainda. Mas se não tem todo esse tempo, não se preocupe. Paris é uma daquelas cidades que a gente sempre volta e a cada volta à cidade nos surpreende mais.
 
Apesar de todo o glamour da cidade é sempre bom ficar atento, pois como toda cidade grande, Paris também tem seus problemas, como trombadinhas e ciganas. Fique sempre atento aos seus pertences, inclusive dentro dos museus. Não é raro você encontrar um turista que acabou de ser roubado.
 
O francês, apesar da fama, não é mal educado, mas sem dúvida é um pouco mal humorado, ou seja, não espere muita simpatia. Já foi pior. Lembro que na primeira vez em que estive na Cidade, na época do Bicentenário da Revolução – até a comunicação era difícil. Caso tentasse se comunicar em inglês, não tinha nem resposta. Hoje eles não são tão duros com os turistas. Talvez a campanha governamental com a finalidade de mostrar a importância do turismo para a economia do País e da Cidade tenha surtido efeito, mas isso não quer dizer que você vá ser recebido com flores e beijos. E, pensando bem, deve ser meio estressante viver com a quantidade enorme de turistas que a cidade recebe. Uma vez percebi a quantidade de pessoas que andam com malas pela cidade. É muita gente! Às vezes, quando nos distraímos, pensamos que estamos em um aeroporto movimentado. Já pensou no transtorno que essas pessoas causam nos meios de transporte, trânsito, lojas...
 
A melhor forma de se conhecer Paris é a pé. Apesar disso, o metrô da cidade é um dos mais completos do mundo e você chega a qualquer lugar usando-o. Aproveite a caminhada para curtir a arquitetura, as pontes, os parques, os jardins e os cartões postais. Quando precisar descansar, aproveite dos seus cafés e restaurantes. É muito interessante observar como as cadeiras dos cafés são dispostas de frente para os que passam e como isso cria um ambiente quase de paquera...
 
Em Paris os bairros são chamados de arrondissements, e tem números, que correspondem ao nosso CEP (exemplo, 7 em um mapa é o 7º arrondissement). Se quiser localizar um ponto perto do Arco do Triunfo, por exemplo, veja os endereços com final 7 (ex. 75007).
 
Paris é uma daquelas cidades que na primeira visita vale a pena recorrer aos ônibus de turismo ‘’hop on hop off’’, pois ele já faz um caminho que passa por muitos pontos turísticos e você pode descer e depois subir. É uma garantia de percorrer os principais pontos sem perder muito tempo procurando. Geralmente o ticket vale por 48 horas.
 
Para não se cansar tanto e aproveitar melhor a visita, sugiro intercalar um monumento com um museu, um café ou um dos muitos parques da cidade. E que tal começar pelo monumento mais famoso da cidade, a Torre Eiffel! Foi construída para a Exposição Mundial de 1889, mesmo ano do centenário da Revolução Francesa. No início era odiada pela população que a apelidava de ‘’Esqueleto de Ferro’’. A previsão era de que a Torre fosse desmontada após 20 anos. Com seus 318 metros, é hoje o monumento mais lembrado do mundo e já recebeu mais de 200 milhões de visitantes. Dizem que não subir na Torre é como não ter ido a Paris. Confesso que tive que subir algumas vezes, mas para quem não gosta de altura a sensação não é muito boa, apesar da vista espetacular.
 
Outros passeios imperdíveis são a Champs Elysées, que é a avenida mais famosa do mundo, é toda arborizada e com vários cafés, restaurantes, lojas. É um dos pontos obrigatórios da cidade para qualquer turista. Lá também está o Arco do Triunfo, que também é um monumento muito conhecido da cidade e que foi planejado por Napoleão para festejar suas conquistas militares.
 
Não deixe de conhecer: A Ópera Garnier. Conheça a antessala que mais se parece com o interior do Palácio de Versalhes, o Conciergeri, obra do século Xi que serviu de prisão, recebendo inclusive Maria Antonieta na época da revolução. A Place des Vosges, considerada a mais charmosa do mundo e onde morava o escritor Victor Hugo. Visite também a Place de La Concorde, Palais Royal, Place Vendóme, Place de La Bastille e o Jardim du Luxembourg.
 
A noite de Paris é iluminada e com muitas opções de espetáculos, ballets, baladas. A cidade iluminada por si só já é o máximo. Para saber dicas sobre o que está em cartaz, passe nas bancas e compre o Pariscope – Revista com dicas bem atualizadas (parece a nossa Vejinha)
 
Para quem procura um programa mais turístico e calmo, O Moulin Rouge – famoso cabaré – com seu grande moinho vermelho na fachada, é uma dica – Só para adultos e é proibido filmar ou fotografar (82, Boulevard de Clichy, Pigalle).
 
Outro passeio imperdível é o passeio de barco (bateaus) no Rio Sena.  O Sena, que também é um símbolo da Cidade nos permite observar os grandes monumentos de outra perspectiva. Esses passeios podem ser diurnos ou noturnos e incluir até o jantar, mas eu acho que o melhor horário e no fim da tarde quando já está escurecendo. As luzes do entardecer misturadas as da cidade fornecem cores incríveis.  Há uma grande variedade e quantidade de embarcações, que podem ser da mais simples a mais luxuosa, e pode inclusive oferecer refeição. Existem basicamente três tipos de barcos: os tradicionais bateau mouches, os mais luxuosos bateau parisiens, e as vedettes, que são uma versão menor que os anteriores. Os pontos de embarque ficam próximos às pontes
 
As Igrejas - Sem dúvida a mais famosa e visita imperdível é a Catedral de Notre Dame. Grave no Ipod algumas músicas gregorianas e suba observando os lindos vitrais. É uma viagem no tempo. Outra Igreja importante é a de La Madeleine, que apesar de parecer um templo grego é uma igreja lindíssima e que possui relíquias expostas e é dedicada a Maria Madalena.
 
A Saint Chapelle, construída para abrigar uma coroa de espinhos que supostamente teria sido a usada por Jesus, é uma das jóias da cidade. Outra igreja que também tem que ser visitada é a Sacré Couer. Apesar de ter sido rejeitada pelos parisienses, que a acham horrorosa, hoje é um ponto turístico obrigatório e fica lotada de pessoas do mundo inteiro. Dizem que ‘’gosto é gosto’’ e eu continuo achando que a Sacré Couer muito bonita. Do alto oferece uma vista da cidade maravilhosa. Fica no bairro boêmio de Montmartre, que também é um local dos mais visitados na cidade.
 
Outro monumento que vale a pena conhecer é o Palácio dos Inválidos ou Hotel Nacional dos Inválidos (Les Invalides). Construído por Luís XIV para abrigar seu exército, hoje abriga o túmulo de Napoleão Bonaparte e tem também um museu militar muito interessante, principalmente para os que se interessam pelo do tema.
 
A Comida - Paris deu ao mundo o restaurante e os parisienses adoram comer, e por isso possuem tantos nomes para os lugares ondem comem (taberna, botega, bar, cafeteria, bistrô, café concerto, cabaré, botequim, restaurante, taberna, bibica, balcão, etc.). Desde o século 19, os franceses já comiam fora de casa e esse costume continua até hoje. Esse hábito fez crescer  os números de lugares onde você poderá se deliciar com sabores inesquecíveis. Além dos sabores e molhos, dos queijos e vinhos, a pâtisserie francesa é inigualável. A patissier Stohrer foi fundada em 1730 e é a mais antiga da cidade, vale a pena uma visita e nem tente resistir!
 
Os Museus – Falar de museus em Paris é correr o risco de esquecer de algum, mas como são mais de 100, vou arriscar e falar somente de alguns que gosto muito. O mais importante e imperdível é o Louvre. Não saia sem ver a Monalisa e aproveite para conhecer os aposentos de Napoleão III e voltar no tempo da nobreza da França. Outro Museu imperdível é o Museu d’Orsay. Lá você encontrará as mais importantes obras de arte do século 19. Não deixe de conhecer esse museu. O prédio, uma antiga estação de trem, já é um convite à visita. Como não é tão grande você terá tempo de ver todas as obras com calma e sem se cansar muito. Bem perto dali, está o museu Rodin. Também vale muito a pena a visita, além das obras maravilhosas de Rodin e sua amada Camille Claudel, o jardim é maravilhoso.
 
Cansou de museus? Que tal intercalar com umas comprinhas nas famosas lojas de grife da Cidade ou na Galerie Lafayete, que é a loja de departamento mais famosa da cidade. Certamente ao menos um perfume você vai trazer na bagagem. Falando em perfume, a dica é consultar o preço nas lojas do free shopping antes de sair do Brasil. Você pode, inclusive, deixar pago ou reservado para pegar na volta. Algumas vezes o preço é bem melhor e você não precisa ficar carregando peso e sujeito a quebrar. Apesar disso, nenhum free shopping no mundo terá a variedade de perfumes que as grandes lojas da cidade oferece. Outros mais caros e exclusivos, somente comprando lá mesmo!
 
Euro Disney – Fica a 32 km de Paris, na cidade de Marne Valle. De trem RER salte na estação com o mesmo nome da cidade. Comprar o FastPass para entrar nos parques ajuda bastante com o tempo de espera nas filas. São 2 parques bem parecidos com  os dos EUA, mas não espere encontrar outras atrações como em Orlando. Acho que só vale a pena perder o dia de Paris, caso esteja com crianças ou for daqueles que odeiam viajar aos EUA, mas curtem parques infantis.
 
Palácio de Versailles – A forma mais fácil e rápida é o trem RER, que leva uns 10 minutos e custa 2,95 euros. Vale a pena visitar esse palácio que recebe mais de 8  milhões de turistas por ano. Foi Construído pelo Rei Luís VIX – O Rei Sol e é um dos maiores do mundo. A galeria dos espelhos e os jardins são o ponto alto da visita.
 
Dirigir na França - As estradas francesas, como na maioria da Europa são ótimas e bem sinalizadas. Um diferencial é o pedágio, que só é pago se você entrar em uma cidade, ou seja, ficam nas saídas das cidades. Não é uma boa ideia ficar com carro alugado em Paris, além do trânsito infernal, o custo de um estacionamento é exorbitante.
 
Hospedagem – Paris tem uma quantidade enorme de hotéis, geralmente pequenos e localizados em zonas com concentração de pontos turísticos. Antes de efetuar a reserva é interessante pensar quais monumentos deseja visitar e quanto tempo pretende ficar na Cidade. Paris também tem uma boa oferta de apartamentos, que para períodos mais longos pode facilitar e ficar mais barato. As grandes redes, geralmente ficam mais longe e perto de alguma estação de metrô. Pense que nos horários de pico essas estações podem estar bem cheias e demorar mais de 40 minutos para chegar a um ponto central. Já tive uma experiência de ficar na Rede Accor fora do centro turístico (Porte de Montreuil) e não foi boa!
 
Se eu voltaria: Sempre que puder!
 

     Torre Eiffel 
     Arco do Triunfo
     Louvre e Pirâmides 
     Louvre interior 
     Louvre Monalisa  
     Jardim das Tulherias
     Jardim das Tulherias
     Rio Sena
    Sacré Couer
     Vista de Paris 
     Notre Dame
     Notre Dame
     Interior Notre Dame
    Vitrais Notre Dame
     Vista do Louvre
     Lês Invalides - Túmulo de Napoleão Bonaparte
     Paris
     Vista do Sena entardecer
    Torre Eiffel a noite
     Passeio de Barco pelo Sena a noite
     Passeio de Barco pelo Sena a noite