Praga é a capital da República Checa e uma das cidades mais bonitas do leste europeu. Fica situada na margem do Vltava e é Conhecida como "cidade das cem cúpulas". Sua população é de, aproximadamente, 1,3 milhão de habitantes.
Chegamos à cidade partindo da Eslováquia de carro. Ao entrar na República Checa observamos imediatamente uma diferença na qualidade da estrada, comparando-se com outras cidades na Europa, ainda deixa a desejar, mas nada pior do que as estradas brasileiras. Apesar disso, foi possível observar muitas obras de melhorias nas principais rodovias que cortam o país. Ao entrar no país, se estiver de carro, não se esqueça de comprar um adesivo obrigatório e colar no vidro dianteiro. O adesivo é a autorização para circular e funciona como se fosse um tipo de imposto. É encontrado logo nos postos de gasolina da entrada da cidade.
Como estávamos de carro, tivemos que encontrar um hotel que possuísse garagem, pois é muito difícil conseguir isso, a um preço razoável, no centro histórico da cidade, conhecido como distrito nº 1 e onde ficam as maiores atrações da cidade. A descrição do hotel dizia que era muito fácil chegar ao centro de Praga por meio de transporte público. Na realidade não é difícil, mas se gasta um tempo enorme. No primeiro dia indo para a cidade e com todo o ânimo de estar chegando a uma cidade nova, não percebemos o tempo gasto com o ônibus e depois com o metrô, mas na volta tivemos que esperar mais de 40 minutos somente pelo ônibus. Além da distância, o hotel não era nada confortável e o atendimento muito ruim. Não havia ninguém na recepção que falasse inglês! Eu achando que tinha perdido a chave do quarto, quando fui pegar a mala no carro, tentei confirmar se tinha pegado mesmo a chave, mas para conseguir explicar demorou muito e a boa vontade e paciência passaram longe dos recepcionistas. Ainda bem que achei as chaves no bolso do casado, senão acho que estaria lá até hoje esperando pela ajuda da recepção do hotel. (Não recomendo: Garni Hotel Praha).
Descemos na estação de metrô que dá na praça principal (Central) – Staromestke Námesti – havia uma multidão olhando para o alto. É nessa praça que se encontra o relógio astronômico e um dos principais pontos turísticos da cidade, que de hora em hora faz uma performance onde um boneco que representa a morte aciona um carrilhão por onde passam os 12 apóstolos.
Essa praça parece ser o melhor ponto de partida para conhecer a cidade, que pode ser visitada a pé. Mesmo a subida até o castelo merece um passeio com calma e caminhando. Saindo da praça o primeiro ponto turístico que visitamos foi à famosa ponte Carlos. É bonita, mas todas aquelas estátuas escuras e antigas me deram uma impressão meio fúnebre, mas vale a pena conhecer.
Do outro lado do Rio Vltava é possível encontrar lugares com uma quantidade menor de turistas, que enchem a cidade e estão espalhados em todos os pontos turísticos. As lojas de souvenirs, que em Praga parecem uma ‘’praga’’ estão sempre lotadas. Mesmo na subida a pé para o Castelo, verificamos a quantidade grande de pessoas fazendo o mesmo roteiro. Parece uma peregrinação, mas acho que sem esse burburinho a Cidade ficaria triste.
Não deixe de conhecer: Ponte Carlos (Charles), que é um dos símbolos de Praga e data do ano de 1357, a Praça Venceslau, que é famosa por ter abrigado os principais da história do país (O Fim da Primavera de Praga e a Revolução de Veludo), Museu Kafka, Igreja de São Nicolau com sua arquitetura barroca, Catedral de São Vito que data do século XIV, a Igreja Tyn com sua arquitetura gótica, o Castelo que atualmente é sede do governo e do alto você tem uma vista incrível da cidade, a Troca da Guarda, a Praça Central e o Relógio Astronômico. Vale a pena conhecer a cidade caminhando por suas ruas de pedras e sua arquitetura fabulosa. É como visitar um museu. Aproveite para descansar e pare em dos muitos cafés e restaurantes para experimentar as famosas cervejas checas.
(Se) Voltaria? Sim. Poder observar com mais atenções e tempo os muitos detalhes que a cidade possui.
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