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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Varsóvia - Polônia

Varsóvia, além de capital é a maior cidade da Polônia. Está localizada as margens do Rio Vístula, a 260 quilômetros da costa do Mar Báltico e a 300 quilômetros das montanhas dos Cárpatos. A população da cidade é de cerca de 1,7 milhões de habitantes.

Foi quase totalmente destruída na segunda guerra mundial pelas tropas alemãs, como reprimenda ao Levante de Varsóvia.

Chegamos à cidade por ônibus, que nos deixou na estação central da cidade. De lá, depois de diversas negociações, pegamos um táxi até nosso hotel. Na realidade o motorista acabou nos deixando no Hotel errado. Em Varsóvia existem dois hotéis da rede Accor – Mercure. Quando chegamos ao Hotel, pudemos perceber que estávamos relativamente perto, mas como todas as informações que recebíamos diziam que era longe, acabamos acreditando. Talvez as pessoas só pensassem no outro hotel da rede que era um pouco mais longe.

Apesar de não ser muito tarde já estava escuro e do hotel fomos procurar um local para comer e reconhecer as redondezas. Acabamos perdendo o horário e ficando sem opções e aí tivemos que jantar em um shopping center bem grande, com uma arquitetura muito diferente. São 10 mil m2 de vidro ondulado no teto central, dando uma aparência de modernidade e leveza. Na realidade trata-se de um complexo multiuso – Zlote Tarasy - com lojas, supermercado e restaurantes, fica bem central.

A primeira impressão que tivemos da cidade é que era uma metrópole com prédios modernos e altos. De qualquer lugar do centro é possível ver o Palácio da Cultura e Ciência, que ainda é o mais alto da cidade. Até hoje não sei se é bonito ou não, mas chamava bastante a atenção, até mesmo porque estava uma noite bem nebulosa e o prédio tinha uma iluminação azul que o deixava um ar meio sinistro.

No dia seguinte, caminhando em direção ao centro antigo ou cidade velha (Stare Miasto), deu para perceber uma arquitetura bem mais tradicional. Apesar do recente passado sob o domínio comunista os prédios cinza não predominam e a cidade é muito bem cuidada. Incrível como eles mantém tantas flores, mesmo no frio.

Caso esteja no centro, a principal rua comercial é a Marszalkowska, nessa rua estão muitas lojas de departamentos. O preço ainda é melhor que na parte acidental da Europa. De lá é possível caminhar até a Ulica Nowy Swiat.  Essa rua também está repleta de pequenos comércios, restaurantes, cafés e dá acesso aos mais importantes pontos turísticos da cidade, inclusive a cidade velha.

É impressionante saber que essa parte da cidade foi quase totalmente destruída e ter sido tão bem reconstruída. A principal praça (Rynek Starego Miasta) é rodeada de prédios coloridos e belíssimos, com diversos restaurantes, galerias de arte e lojas de artesanato. No centro da praça está a estátua da Sereia de Varsóvia.   No dia que estávamos visitando essa parte, também havia dezenas de crianças em excursões de colégios. A alegria e beleza das crianças completaram a paisagem. A sensação olhando de longe era de voltar no tempo.

Caminhar é a melhor forma de conhecer a cidade. A cada passo é possível encontrar um monumento, igreja ou um prédio histórico. O Táxi não é caro, mas deixe para usá-lo quando estiver muito cansado.

Não deixe de visitar:  Praça Rynek Starego (cidade velha), Zamek Krolewski (castelo real), Palácio da Cultura e Ciência (dá para subir e observar a cidade de um mirante), Bairro Praga, Igreja de Santa Ana e a Catedral de São João.

Restaurante: Fomos ao  Zapieck (Aleje Jerozolimskie 28 – zapieck.eu). É um restaurante bem pequeno e a especialidade é o pierogi, um tipo de pastel recheado que pode ser servido cozido ou frito. O restaurante é tradicional e bem típico. Foi criado num ambiente que recria uma biblioteca e as garçonetes são lindas e simpáticas!

Hotel – Mercure Grand Hotel - Krucza 28, 00-522 Warszawa, Polônia – Fica bem localizado e tem um café da manhã imperdível.  São dois hotéis Mercure no centro de Varsóvia! Ficamos no Grand.

(Se) voltaria? Sim! Para ficar mais dias.






















Bratislava - Eslováquia

Bratislava, capital da Eslováquia, é única capital européia que faz divisa com outros dois países (Hungria e Áustria). Viena fica a somente 65 quilômetros e Budapeste 210. Também é próxima de Praga (320 quilômetros). É uma cidade bem pequena, mas já foi capital da Hungria. A população é de, aproximadamente, 500 mil habitantes, em sua maioria de origem eslava.  Até 1993 fazia parte da antiga Tchecoslováquia, quando houve a separação, criando-se assim dois países, a Eslováquia com população de origem eslava e a República Tcheca cuja população tem como origem os morávios.

A cidade ainda guarda características da época em que pertenceu ao império austro húngaro. Também lembra Praga, antiga capital do País, mas tudo em proporções bem menores, o que não impede de ser uma cidade muito interessante para ser visitada.

É possível chegar à cidade de diversas formas, inclusive de barco pelo Rio Danúbio, que liga a cidade a Viena e a Budapeste. Nós chegamos de carro, vindos de Viena.  A viagem é muito rápida e as estradas, como na maior parte da Europa, muito boa. Confesso que a primeira impressão que tive quando cheguei à cidade não foi muito boa, ou seja, a cidade parecia meio confusa e até feia mesmo. Ainda bem que foi só a primeira impressão.

Depois de deixar o carro no hotel, saímos para conhecer a cidade velha, que foi toda restaurada.  Está impecável e além dos monumentos históricos, existem diversos restaurantes, bares, cafés e lojas que estão inseridas na cidade sem atrapalhar a sensação do antigo e medieval que faz parte da história da cidade. Na principal praça da cidade velha está a fonte Maximiliano que data dos anos de 1500. Nesse ponto da cidade é onde parece ter a maior concentração de turistas e de onde os tours partem e se reencontram.

Muito interessantes são as estátuas em bronze, que estão espalhadas em diversos pontos. Cada uma mostrando em detalhes a diferença e a criatividade dos artistas que as criaram.  A melhor, em minha opinião, é a de um homem saindo de um bueiro. Caminhar pela cidade antiga, com suas ruas somente para pedestres, é uma tranquilidade e como é muito pequena dá para fazer tudo andando.  Apesar dos turistas foi à cidade mais tranquila e silenciosa que já visitei.

No fim do dia fomos ver o por do Sol a beira do Danúbio, onde também é possível encontrar bares e restaurantes. Do Rio é possível ver a moderna ponte que também se tornou um cartão postal da cidade. Aliás, a ponte pode ser vista de quase todos os locais da cidade. Acima da ponte tem um mirante, restaurante e café e a noite se transforma num local de festa. A aparência é de um disco voador pousado no alto da ponte. É um contraste entre o moderno e o antigo.

À noite jantamos em um restaurante no centro antigo, que iluminado fica mais bonito ainda. Os bares ficam cheios e é fácil perceber como as pessoas passeiam sem pressa.

No dia seguinte visitamos o Castelo que fica no ponto mais alto da Cidade. É uma ladeira grande, mas dá para subir a pé tranquilamente.  A vista do castelo é ótima. De lá dá para ver a cidade toda, o Rio, a Ponte e os Cárpatos. O Castelo de Bratislava é o símbolo da Cidade e data do ano 907 e foi construído pelos romanos.

Não deixe de passear pelas ruas de pedestres do centro antigo e conhecer a Torre do Portão de São Miguel, a Ponte Nova (Novy Most), a Praça Hviezdoslavovo Namestie, O Castelo Bratislava, a Catedral de São Martinho onde foram coroados 19 reis e rainhas, inclusive a imperatriz Maria Tereza da Áustria - última chefe da Casa de Habsburgo. Como a Cidade é bem pequena, dá para fazer tudo em um fim de semana.

Hotel Kyjev – Rajska 2, Bratislav - É um antigo hotel ao estilo soviético (grande), tem estacionamento e é  bem localizado. Ao lado tem um bom supermercado e um pequeno shopping. O preço é bom.

(Se) Voltaria? (Sim). Da próxima vez vou querer fazer a viagem até Budapeste pelo Danúbio.

















                                             

sábado, 13 de julho de 2013

Helsinque - Finlândia

Helsinque, capital da Finlândia, tem aproximadamente 560 mil habitantes. Fundada em 1550, é uma cidade relativamente nova, quando comparada a outras cidades européias.  É considerada uma das melhores cidades do mundo para se morar. A Finlândia é um pais que passou muito tempo sob domínio de outros povos, como os suécos e os russos. Somente em  1917 conquistou sua independência.

Chegamos a cidade pelo aeroporto internacional. Para ir até o hotel, usamos o serviço de taxi do aeroporto. Mesmo próximo a cidade, as tarifas são bem altas.  Talvez influenciado pelo domingo cinzento e frio de outubro,  a primeira impressão que ficou foi de uma cidade sem muita vida. 

Chegando ao hotel, logo saímos para conhecer a cidade. Nosso hotel ficava bem próximo a uma das principais praças da cidade e ao lado da estação de ferroviária. Dessa praça dá para caminhar por toda a cidade, que não é muito grande. Caminhando na direção do jardim botânico da cidade, passamos por uma rua muito bonita. As folhas do outono, já no chão, formavam um tapete amarelo, que ao lado de um canal com pequenos barcos, criavam uma paisagem bela. 

A primeira impressão do dia da chegada não mudou muito. A cidade não tem muitos atrativos turísticos ou monumentos que nos façam lembrá-la. As construções acabam se caracterizando por uma aparência muito fechada e pelo clássico escandinavo. As igrejas ortodoxas, acabam se sobressaindo na paisegem.

No porto da cidade acontece uma feirinha típica onde se pode experimentar as comidas e peixes locais feitos na hora. Também existem barracas que vendem roupas e artesanatos locais. Perto dessa feira tem o mercado da cidade. Vale a pena a visita. Apesar de ser pequeno, as variedades gastronômicas são enormes.  Em frente a essa praça está a estátua Havis Amanda, um dos pontos turistas da cidade.

A noite saímos para jantar e fomos a um restaurante que parecia ser bem legal. Até a meia noite o lugar funcionava como um misto de restaurante e bar, depois dessa hora começou a se formar uma fila de jovens, daí descobrimos que também era uma balada. Apesar do ambiente de dança em torno do bar principal, a maioria das pessoas preferiam permanecer sentados nas diversas poltronas que rodeavam a pista. Pelo menos um pouco de animação na cidade! A comida não é barata, já a bebida é caríssima, como nos outros países nórdicos. 

Lugares para visitar: Catedral Luterana, Catedral Uspenski, Universidade de Helsinque, Estação Ferroviária, Praça do Senado, Prefeitura, Parlamento e o Teatro nacional finlandês, são os principais pontos turísticos. 

Partimos do hotel em direção ao Porto, pois pegaríamos um navio em direção a São Petersburgo na Rússia.  Ao final da tarde, já a bordo do navio, conseguimos capturar uma cena muito interessante no céu, que parecia abrir-se para a passagem de uma das torres de uma igreja.

(Se) Votaria? De passagem sim. Helsinque, certamente,  não é uma cidade com muitos atrativos para o turismo.

                                                                 Catedral de Helsink
                                                                    Havis Amanda
                                                                 Porto de Helsink
                                                               Mercado do Porto
                                                               Ferinha no Porto

                                                                 Catedral Uspenski

                                                                 Jardim Botânico
                                                                     Vista da Cidade

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Copenhague - Dinamarca


Copenhague é considerada a porta de entrada para a Escandinávia, talvez por sua localização em relação ao resto do continente europeu. É uma cidade bem servida de voos, mas pode ser acessada também por trem. 

O aeroporto da capital da Dinamarca demonstra, logo na chegada, a modernidade do país, mas conhecendo melhor a cidade, percebe-se logo que ainda se mantém muitos prédios antigos e monumentos históricos, sem mencionar os castelos, já que se trata de um reino. Toda essa mistura cria uma arquitetura bem diversificada, mas típica. Percebe-se também alguma similaridade com a arquitetura das outras cidades Escandinavas, como Estocolmo e Olso, talvez até porque essas cidades já terem feito parte da Dinamarca no passado. 

Um dos cartões postais da cidade é o porto de Nyhavn, que no verão fica lotado o tempo todo. No porto estão os melhores restaurantes da Cidade, inclusive o Noma, considerado o melhor do mundo muitas vezes. Do porto Nyhavn é fácil observar do outro lado os novos e modernos prédios residenciais e de escritórios que estão sendo construídos numa área degradada do antigo porto. De lá é possível caminhar até chegar a outro símbolo do país que a estátua da Pequena Sereia, de um dos contos de fadas de Christian Andersen. A estátua é bem pequena e pode decepcionar alguns, mas é a original! No caminho passa-se pelo Palácio Amalienborg, que é a residência de inverno da Rainha e onde acontece a tradicional troca da guarda e pela Rundetarn, que é uma torre de localização construída no Séc. XVII. Na volta visitamos o museu da 2º guerra mundial que nos países europeus tem um significado enorme.

Nosso hotel ficava no lado oposto ao porto e bem perto do Tivoli Park e da Estação Central da Cidade. Entre o Porto e nosso hotel, passávamos pela praça Amagertorv que é bem central e muito popular. Nessa praça está o Castelo de Christianborg, que é a sede dos 3 poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Dessa parte da cidade é possível caminhar pela rua Kobmagrgade, que é de pedestre e concentra uma grande quantidade de lojas e restaurantes e pela rua Magstraede,  que concentra diversos casas históricas do Séc. XVI.

No último dia fomos nos despedir em um dos diversos shows que acontecem no Park Tivoli, que é um parque central e imortante da cidade. Foi fundado em 1943 e dizem ter inspirado Walt Disney a criar a Disneylândia. Não espere nada parecido com a Disney. É um parque com belos jardins e áreas temáticas, mas com muitos brinquedos e restaurantes típicos. A noite o local serve de palco para diversos shows.

Nós tivemos problemas (não era o que esperávamos) com nosso hotel no primeiro dia e tivemos que trocar por outro no segundo dia. Conseguimos um hotel pequeno, mas bom e bem perto da estação. Andersen Boutique Hotel - Helgolandsgade, 12 - Copenhague . Não deixe de experimentar o ''hot dog'' dos quiosques. São uma delícia. O povo fala inglês em todos os lugares. Apesar de não ter dificuldade na comunicação verbal, falar e escrever as palavras locais não deixa de ser complicado.

(Se) Voltaria? Sim.









Bergen - Noruega


Bergen foi capital da Noruega até o final do século XIII e hoje é a segunda maior cidade do país com quase 250 mil habitantes. É sem dúvida o principal ponto turístico da Noruega. Ê um dos principais portos de onde saem barcos para visitar os fiordes.

Chegamos a Bergen vindos de Oslo. A viagem foi feita de trem e durou cerca de 7 horas. Apesar da febre e dor de garganta, ainda consegui perceber a bela paisagem que nos acompanha até a chegada. Passamos por florestas, pequenas cidades  e montanhas ainda cobertas por neve, mesmo em pleno verão.

Assim que chegamos a cidade, fomos direto para o hospital, pois acabei precisando de antibiótico e toda a logística  de encontrar um hospital foi feito de dentro do trem, que aliás é bastante confortável. Tem água, café e chocolate de graça, além de  um carrinho que passa vendendo sanduiches e chocolates. A passagem custa aproximadamente R$ 120.00 (300 Kr – empresa NSB).

Bergen é conhecida como uma das cidades que mais chove no mundo, mas nós demos muita sorte porque foram dias de muito sol e calor. Passear pela cidade é muito agradável, pois é tranquila, e muito bem cuidada. É possível percorrer toda a cidade a pé e 3 dias são suficientes, incluindo um dia inteiro de cruzeiro pelos fiordes.

Nosso ponto de partida foi a Praça Torget (praça do mercado). Nessa praça encontra-se o mercado de peixes da cidade, mas encontram-se também artesanatos locais, peles de animais como ursos e lobos que ainda preservam a cabeça, roupas típicas e restaurantes. O maior atrativo é a vista das casas típicas e a quantidade de frutos do mar.

A praça fica em frente ao bairro Bryggen que é composto de construções típicas. São casinhas típicas de madeira coloridas, declaradas  patrimônio da humanidade pelo Unesco. Essas casinhas hoje servem de lojas e restaurantes. É um ambiente muito agradável para passar horas, observando o Porto e as pessoas.

Atrás dessas casas está a Catedral de Bergen, que foi reformada diversas vezes, mas a pedra de fundação tem quase mil anos. Seguindo mais um pouco encontra-se a Rosenkrantz Tower, que é considarada um dos mais importantes monumentos da renascença norueguesa.

Como em toda Noruega, os preços são altíssimos (para tudo), por isso vale a pena procurar hotéis em oferta. 

(Se) Voltaria? Sim, principalmente para esticar e conhecer outras cidades mais ao norte.